148. No Domingo de Páscoa, máxima solenidade do
Ano Litúrgico, também são realizadas diversas manifestações de piedade popular:
todas elas são expressões cultuais que exaltam a condição nova e a glória de
Cristo ressuscitado, assim como a força divina que jorra da sua vitória sobre o
pecado e sobre a morte.
O encontro do Ressuscitado com a Mãe
149. A piedade popular intuiu que a associação do Filho à Mãe é constante: na hora da dor e na hora da Morte, na hora da alegria e da Ressurreição.
A afirmação litúrgica, segundo a qual Deus encheu de alegria a Virgem por ocasião da Ressurreição do Filho, foi, por assim dizer, traduzida e quase representada pela piedade popular na prática de piedade do Encontro da Mâe com o Filho ressuscitado: na manhã de Páscoa, dois cortejos, um carregando a imagem de Nossa Senhora das Dores, o outro a de Cristo ressuscitado, se encontram, significando que a Virgem foi a primeira e plena participante do mistério da Ressurreição do Filho.
Quanto à essa prática de piedade vale a observação feita para a procissão do "Cristo morto": a sua realização não deve assumir aspectos de relevância maior do que as próprias celebrações litúrgicas do domingo de Páscoa, nem ceder lugar a misturas inapropriadas.
A bênção da refeição familiar
150. Um sentido de novidade percorre toda a Liturgia pascal: nova é a natureza, pois no hemisfério norte a Páscoa coincide com o despertar da primavera; novos são o fogo e a água; novos os corações dos cristãos, renovados pelo sacramento da penitência e, como é desejável, pelos próprios sacramentos da iniciação cristã; nova, por assim dizer, é a Eucaristia: são sinais e realidade--sinal da nova condição de vida inaugurada por Cristo mediante sua Ressurreição.
Entre as práticas de piedade que se ligam ao evento da Páscoa estão a tradicional bênção dos ovos, símbolo da vida, e a bênção da refeição familiar; esta última, que em muitas famílias cristãs é um costume diário e que deve ser estimulado, adquire particular significado no dia de Páscoa: com a água benta na Vigília Pascal, que os fiéis têm o louvável costume de levar para casa, o chefe da família ou um outro membro da comunidade doméstica abençoa a refeição festiva.
A saudação Pascal à Mãe do Ressuscitado
151. Em alguns lugares, no encerramento da Vigília Pascal ou depois das Segundas Vésperas do Domingo de Páscoa, realiza-se uma breve prática de piedade: benzem-se flores, que serão distribuídas aos fiéis em sinal de alegria pascal, e se presta homenagem à imagem de Nossa Senhora das Dores, que às vezes é coroada, enquanto se canta o Regina caeli. Os fiéis, que se haviam associado à dor da Virgem na Paixão do Filho, querem agora se alegrar com ela pelo evento da Ressurreição.
Essa prática de piedade, que não deve ser misturada com a ação litúrgica, está de acordo com os conteúdos do Mistério Pascal e constitui mais uma prova de como a piedade popular percebe a associação da Mãe à obra salvífica do Filho.
O encontro do Ressuscitado com a Mãe
149. A piedade popular intuiu que a associação do Filho à Mãe é constante: na hora da dor e na hora da Morte, na hora da alegria e da Ressurreição.
A afirmação litúrgica, segundo a qual Deus encheu de alegria a Virgem por ocasião da Ressurreição do Filho, foi, por assim dizer, traduzida e quase representada pela piedade popular na prática de piedade do Encontro da Mâe com o Filho ressuscitado: na manhã de Páscoa, dois cortejos, um carregando a imagem de Nossa Senhora das Dores, o outro a de Cristo ressuscitado, se encontram, significando que a Virgem foi a primeira e plena participante do mistério da Ressurreição do Filho.
Quanto à essa prática de piedade vale a observação feita para a procissão do "Cristo morto": a sua realização não deve assumir aspectos de relevância maior do que as próprias celebrações litúrgicas do domingo de Páscoa, nem ceder lugar a misturas inapropriadas.
A bênção da refeição familiar
150. Um sentido de novidade percorre toda a Liturgia pascal: nova é a natureza, pois no hemisfério norte a Páscoa coincide com o despertar da primavera; novos são o fogo e a água; novos os corações dos cristãos, renovados pelo sacramento da penitência e, como é desejável, pelos próprios sacramentos da iniciação cristã; nova, por assim dizer, é a Eucaristia: são sinais e realidade--sinal da nova condição de vida inaugurada por Cristo mediante sua Ressurreição.
Entre as práticas de piedade que se ligam ao evento da Páscoa estão a tradicional bênção dos ovos, símbolo da vida, e a bênção da refeição familiar; esta última, que em muitas famílias cristãs é um costume diário e que deve ser estimulado, adquire particular significado no dia de Páscoa: com a água benta na Vigília Pascal, que os fiéis têm o louvável costume de levar para casa, o chefe da família ou um outro membro da comunidade doméstica abençoa a refeição festiva.
A saudação Pascal à Mãe do Ressuscitado
151. Em alguns lugares, no encerramento da Vigília Pascal ou depois das Segundas Vésperas do Domingo de Páscoa, realiza-se uma breve prática de piedade: benzem-se flores, que serão distribuídas aos fiéis em sinal de alegria pascal, e se presta homenagem à imagem de Nossa Senhora das Dores, que às vezes é coroada, enquanto se canta o Regina caeli. Os fiéis, que se haviam associado à dor da Virgem na Paixão do Filho, querem agora se alegrar com ela pelo evento da Ressurreição.
Essa prática de piedade, que não deve ser misturada com a ação litúrgica, está de acordo com os conteúdos do Mistério Pascal e constitui mais uma prova de como a piedade popular percebe a associação da Mãe à obra salvífica do Filho.
Fonte:Diretório em Piedade Popular - Vaticano
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In Christo Rege!