20 maio 2011

Via Lucis


 
153. Um exercício piedoso chamado Via Lucis desenvolveu e se espalhou por muitas regiões nos últimos anos. Seguindo o modelo da Via Crucis, os fiéis processam enquanto meditam sobre as diversas aparições de Jesus - à partir de Sua Ressurreição até à Ascensão - no qual  Ele mostrou a sua glória aos discípulos que aguardavam a vinda do Espírito Santo (cf. Jo 14, 26, 16, 13-15; Lc 24, 49), reforçando a sua fé, levou à termo Seus ensinamentos sobre o Reino e mais estreitamente definindo a estrutura sacramental e hierárquica da Igreja.
Através da Via Lucis, os fiéis recordam o acontecimento central da fé - a ressurreição de Cristo - e seu discipulado em virtude do Batismo, o sacramento pascal, pela qual eles passaram das trevas do pecado para o esplendor luminoso da luz da graça (cf. Col 1, 13; Ef 5, 8).

Durante séculos, a Via Crucis envolve os fiéis, no primeiro momento do evento da Páscoa, ou seja, a Paixão, e tem ajudado à fixar os aspectos mais importantes na sua consciência. Analogamente, a Via Lucis, quando é celebrada na fidelidade do texto do Evangelho, podem efetivamente transmitir uma compreensão vivífica para os fiéis do segundo momento do evento Pascal, ou seja, a ressurreição do Senhor.

A Via Lucis é potencialmente uma pedagogia execelente da fé, uma vez que "por ad Lucem crucem". Usando a metáfora de uma viagem, os movimentos da Via Lucis passa da experiência do sofrimento, que no plano de Deus é parte da vida, a esperança de chegar ao verdadeiro fim do homem: libertação, alegria e paz que são valores característicos da Páscoa.
A Via Lucis é um estímulo potencial para a restauração de uma "cultura da vida " que está aberto à esperança e certeza oferecida pela fé, numa sociedade muitas vezes caracterizada por uma "cultura da morte", desespero e o niilismo.
 

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In Christo Rege!

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