A festa da "Exaltação Universal da preciosa e vivificadora Cruz" surge em Jerusalém. Lê-se em um discurso do monge Alexandre sobre essa festividade que a imperatriz Helena (hoje Santa) - mãe de Constantino, o Grande - assegurava ter tido uma visão celeste, na qual se ordenava ir a Jerusalém para descobrir os santos lugares durante tanto tempo ignorados (.. .) lá descobriu-se o sepulcro de Jesus Cristo, aparecendo, pouco depois a cruz. Após busca diligente, encontraram-se também os cravos. Isto aconteceu por volta do ano 326.
A festa da Cruz, a 14 de setembro, difundiu-se rapidamente por todo o Oriente, eclipsando a comemoração da dedicação da basílica constantiniana. O resgate da Cruz pelo imperador Heráclio em 631 não veio senão incrementar e consolidar um culto já amplamente difundido.
Fonte: Livro - Helena de Evelyn Waugh.
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...podem ser sintetizadas visualmente na tradicional imagem da Crucifixão, que representa a Virgem Maria aos pés da Cruz, segundo a descrição do evangelista João, o único Apóstolo que permaneceu junto de Jesus agonizante. Mas que sentido tem exaltar a Cruz? Não é talvez escandaloso venerar um infamante patíbulo? Diz o apóstolo Paulo: "Nós anunciamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos" (1 Cor 1, 23). Os cristãos, porém, não exaltam uma cruz qualquer, mas aquela Cruz que Jesus santificou com o seu sacrifício, fruto e testemunho de imenso amor. Sobre a Cruz Cristo derramou todo o seu sangue para libertar a humanidade da escravidão do pecado e da morte.
Portanto, de sinal de maldição, a Cruz foi transformada em sinal de bênção, de símbolo de morte em símbolo por excelência de Amor que vence o ódio e a violência e gera a vida imortal. "O Cruz, ave spes unica! Ó Cruz, única esperança"....
Narra o evangelista: aos pés da Cruz estava Maria (cf. Jo 19, 25-27). A sua dor forma uma só coisa com a do Filho. É uma dor cheia de fé e de amor. A Virgem no Calvário participa do poder salvífico da dor de Cristo, unindo o seu "fiat", o seu "sim", àquele do Filho. Caros irmãos e irmãs, espiritualmente unidos a Nossa Senhora das Dores, renovamos também nós o nosso "sim" ao Deus que escolheu o caminho da Cruz para nos salvar. Trata-se de um grande mistério que está ainda em ato, até ao fim do mundo, e que pede também a nossa colaboração. Maria nos ajude a tomar cada dia a nossa cruz e a seguir fielmente Jesus no caminho da obediência, do sacrifício e do amor.
Fonte: PAPA BENTO XVI - ANGELUS- 2006
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Como atividade sugiro colorir uma cruz e contar o significado da cruz para nós católicos e ler a passagem da bíblia.
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In Christo Rege!