09 agosto 2010

Um concílio a ser redescoberto (I)



Dois opostos errados
Hoje, ninguém que seja ou deseja permanecer católico, alimenta dúvidas (e nem pode alimentar) que os documentos do CVII são importantes....até agora, não só há declarações em que o cardeal Ratzinger defende o CVII com resoluções altamente claras mas ele repetidamente, em todas as oportunidades, os tem confirmado...
  
...Reli um artigo* escrito por ele em 1975 e ele reafirmou o que disse à 10 anos atrás: ...Hoje, o concílio ecumênico Vaticano II, se encontra como um crepúsculo. Por algum tempo tem sido estimado pelos que se chamam - asa-progressista - como completamente sobrepujado e consequentemente a tradição uma coisa do passado, não mais relevante ao presente. Pelo lado oposto, ao que se chamam - asa-conservadora -   de modo inverso, é visto como a causa da presente decadência da Igreja  e até julgado como uma apostasia em relação ao concílio Vaticano I e de Trento. Consequentemente exigências tem sido feitas por uma retratação ou revisão que seria equivalente à uma retratação.

Contrária a essas duas tendências, antes de tudo, deve se declarar que o concílio ecumênico Vaticano II sustenta a mesma autoridade do concílio Vaticano I e de Trento, isto é, o Papa e o colégio de Bispos em comunhão com ele.  E isso também em relação ao conteúdo dos documentos. O CVII esta absolutamente em continuidade com os dois prévios concílios e incorpora seus textos, palavra por palavra, em pontos decisivos.
Primeiro, não é possível - para um católico-, ser favorável ao CVII e contrário ao CVI e de Trento. Quem aceitar o CVII, como tem sido claramente expressado e entendido, da mesma maneira aceita toda a Tradição da Igreja Católica. Particularmente também os dois concílios anteriores. E isso se aplica ao chamado - progressivismo - no mínimo na forma extrema.
Segundo, da mesma maneira é impossível decidir à favor do concílio de Trento e CVI mas ser contra o CVII. Qualquer um que negar o CVII nega a autoridade que sustenta o os outros concílios anteriores e por meio disso se separa da sua "fundação". E isto se aplica ao chamado - tradicionalismo - também na forma extrema.
Toda escolha partidária destrói o "conjunto" - a genuína História da Igreja Católica - que só pode existir como uma unidade indivisível. 

*Por Joseph Ratzinger - "Thesen zum Thema Zehn Jahre Vaticanum II" - 1975

Fonte:  Cardeal Ratzinger, J., Messori, V. The Ratzinger Report (foto acima) - 2. Ed., 1986. p28.

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Um concílio a ser redescoberto (II)

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O Papa Bento XVI, então cardeal, declarou o acima em 1975, reafirmou em 1985 e de novo em 2005...

Por conseguinte, também eu, ao preparar-me para o serviço que é próprio do Sucessor de Pedro, desejo afirmar com vigor a vontade decidida de prosseguir no compromisso de atuação do Concílio Vaticano II, no seguimento dos meus Predecessores e em fiel continuidade com a bimilenária tradição da Igreja. Celebrar-se-á precisamente este ano o 40º aniversário da conclusão da Assembleia conciliar (8 de Dezembro de 1965). Com o passar dos anos, os Documentos conciliares não perderam atualidade; ao contrário, os seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada.

Fonte: Primeira mensagem do Papa Bento XVI - abril de 2005

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In Christo Rege!

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